Texto: Guilherme Bittar / Fotos: Daniel Snege

Na madrugada do dia 15 de junho, a equipe da Expedição Gente BRAVYA, BRAYA Gente saiu de Curitiba rumo ao Oeste de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, com o objetivo de colher do produtor rural as histórias e os desafios do campo.

Diário de bordo – dia 17 e 18 de junho

No primeiro e no segundo dia, percorremos os município de Xanxerê-SC e Palmeiras das Missões-RS, conforme já publicamos.

Em Palmeira das Missões, nossa primeira parada foi na Suporte Agrícola. A empresa, fundada em 2010, conta com 18 colaboradores e atende mais de 100 mil hectares. A região Oeste do Estado é extremamente tecnificada na agricultura. Por isso, o sócio proprietário e diretor comercial e financeiro, Rauel Augusto Resener, afirma que a Suporte sempre procurou marcas fortes, para levar a melhor experiências aos produtores.

Da esquerda para a direita: o RTV da BRAVYA Álvaro Curry e os sócios proprietários da Suporte, Augusto e Robel Resener

“A abordagem da BRAVYA é muito boa e os produtos têm resultados excelentes na correção de solo, aumento da fertilidade e da produtividade. A BRAVYA, dentro da Suporte, é um importante alicerce. A demanda pelos produtos vem do próprio produtor. A propaganda boca a boca entre os produtores é muito grande, porque o produto é de extrema qualidade. Grande parte dos nossos produtores faz uso anual dos produtos BRAVYA, com satisfação e produtividade garantidos”.

Rauel Augusto Resener, sócio proprietário e diretor comercial e financeiro da Suporte

O representante técnico e comercial da BRAVYA na região, Alvaro Curry, afirma que o produtor está cada vez mais consciente sobre a necessidade de investir em solo.

“A aceitação dos produtos BRAVYA está sendo muito boa. É um produto diferenciado. Está sendo bastante usado e a cada ano crescendo. O produtor está cada vez mais consciente que o retorno dele é maior quando ele investe em solo. Se quer aumentar a produtividade, é preciso repor o solo dele. Quanto mais ele investir, de maneira equilibrada, vai produzir mais. Os produtos da BRAVYA entram certinho na necessidade do produtor”.

Alvaro Curry, representante técnico de vendas da BRAVYA

Casal cuida sozinho de lavoura

Após a passagem pela Suporte, fomos ao interior, até a propriedade de Edelmar e Andriali Pagliarini Gehlen. Os dois cuidam sozinhos de uma área de cerca de 100 hectares – na qual plantam aveia e trigo no inverno, e soja e milho no verão. Ainda bem que eles usam produtos BRAVYA, que exigem esforço e tempo bem menor na aplicação na comparação com produtos padrão.

“Já faz anos que utilizamos, com bons resultados. O manejo é bem mais fácil, pois ele é granulado”.

Edellmar Gehlen, produtor
Edelmar e Andriali Pagliarini Gehlen usam BRAVYA na lavoura

Entre muitas histórias, ouvimos o relato do produtor rural Albano Richter. Aos 75 anos, ele administra a propriedade, pilota a colheitadeira e gosta de um papo. Mas, atarefado, está sempre com pressa.

A tarde estava muito fria e vento era forte em Palmeira das Missões. Ainda assim, seu Albano estava no campo, conferindo como estava o processo de adubação verde na propriedade. Naquele frio, ia bem um chimarrão. Contudo, devido a pandemia, a cuia tem ficado em casa. “Eu não pego ela. Ela que pega a gente. Eu estou velho e tenho de me cuidar”, brinca seu Albano.

O filho dele, o engenheiro agrônomo Clovis Richter, gosta de coordenar estudos na propriedade. Foi assim que ele conheceu os produtos da BRAVYA e pôde aprovar os resultados. “Botei os dados no excel de antes e depois da aplicação e vi o quanto ele conseguiu fazer a correção. Foi um negócio que me encantou pelos bons resultados e pela fácil aplicação. Espalhamos na superfície, sem remover o solo. É mais prático, mais econômico, melhor para a vida do solo. Só vantagens”.

Diário de Bordo – dia 19 de junho – Pinhalzinho-SC

A equipe Gente BRAVYA, BRAVYA Gente acordou cedo: às 6h da manhã já estávamos todos a postos, encarando o frio de 6° em Pinhalzinho-SC, onde dormimos após um longo dia de conversas com produtores em Palmeira das Missões, no Rio Grande do Sul.

Antes de colocar o pé na estrada, pausa para um café da manhã, junto com o Engenheiro Agrônomo e gerente regional da BRAVYA Fertilizantes, Cezar Brenner, para definirmos os últimos detalhes do planejamento do dia.

Após fazer o checklist da viagem, partimos em direção a Cunhataí-SC, onde a produção leiteira é forte. E os bailões são bons e movimentam a cidade – isso antes da pandemia, naturalmente.

Primeira parada: Agrícola Cunhataí. Lá conversamos com os proprietários e com o consultor Rondineli Schuh. “A bacia leiteira é bem forte na região. E o produtor investe. Aqui se produz o ano inteiro”, comenta.

Parada na Agrícola Cunhataí

Rondineli também fala sobre a presença da BRAVYA na região:

“A adesão aos produtos BRAVYA está muito boa. Começamos a trabalhar com a BRAVYA há um ano e o crescimento de vendas e resultados foram excelentes”.

Entramos no carro junto o gerente regional Cezar Brenner. Ao volante, ele explica que a região é uma bacia leiteira. “A produção de leite é muito forte, como é característica de pequenas e médias propriedades”. De acordo com ele, trata-se de uma excelente alternativa para pequenas e médias propriedades, uma vez que a produção e rentabilidade são constantes. “Muitas vezes, é o que paga as contas no final do mês”.

O gerente diz que o trabalho da BRAVYA na região vem dando resultado.

“A Agrícola Cunhataí abraçou a causa BRAVYA e está tendo ótimos resultados. Os produtores que usaram no ano passado estão retornando este ano e fomentando para outros produtores de leite”.

Cezar Brenner, gerente regional
Cézar Brenner, gerente regional da BRAVYA

Área rural de Cunhataí-SC – leite

A parada na agrícola demorou cerca de 1 hora. Depois disso, fomos até a área rural do município, na divisa com o município de São Carlos. Entre uma conversa aqui e outra ali, paramos para falar com o produtor Adilson Schomberger, 41 anos, na Linha Navegantes.

Ele produz leite em 50 hectares, com 50 vacas (35 que produzem) e média de produção de cerca de 700 litros por dia. Para manter o bom nível de produção, Adilson conta que o investimento é constante. “Volte e meia estamos investindo. Compramos maquinário, construímos galpão, investimos em vacas”.

Nascido no campo e conhecedor das necessidades da terra, Adilson explica que é preciso cuidar da produção. “Não tem como só tirar da terra. Não tem como ficar parado”.

Dos investimentos na lavoura, conta ele, um dos mais importantes foi a utilização dos produtos BRAVYA, sobretudo o ENERGYA, na correção do solo. 

“O manejo é bem prático comparado ao calcário tradicional. É fácil de aplicar. E funciona mesmo. Tenho algumas áreas que eram bem ruins e deu resultado no primeiro plantio”.

Adilson, produtor

O trabalho no campo é pesado e não tem espaço para descanso e feriados, como conta seu Mario, de 68 anos, pai de Adilson. “As vacas não tiram folga”, brinca. Lá de vez em quando sobra um tempo para diversão. Seu Mario e a esposa gostam de um bailão, mas não daqueles grandes que movimentam Cunhataí. Apenas os da terceira idade. “Nós íamos nos bailões de idosos. Fazíamos festa grande. De um ano e meio para cá não deu mais nada”.

Não foram só os bailões. Muita coisa mudou desde que ele tomou as rédeas das propriedades, há algumas décadas. “Antes tínhamos 3 ou 4 vacas só para o gasto. Hoje é tudo mecanizado. Quando começamos, era à mão. Depois foi comprado uma ordenhadeira, um tanque de água. Os primeiros leites levávamos lá em cima, a 600 metros de distância, onde o leiteiro passava. A ração era o milho que a gente fazia em casa”.

Apesar de tantas inovações, seu Mario segue firme ajudando na produção.

“Eu ajudo em tudo. No plantio, na ordenha. Se me dão trator, eu trabalho no trator. Se me dão uns bois para lavrar, eu lavro. Antigamente era tudo na base de arado”.

Seu Mario, produtor

Abelardo Luz – a capital nacional da semente de soja

Saímos de Cunhataí, após a boa proza nas terras dos Schomberger. Agora vamos rumo a Abelardo Luz, cidade que é a capital nacional da semente de soja (conforme lei sancionada em 2014), a 140 quilômetros de distância.

No caminho, paramos na Inova Agrícola, para nos encontrarmos com o responsável técnico Detri Rigon, que vai nos levar até a fazenda 2B, referência na região em produtividade.

Detri Rigon

Seguimos numa viagem de cerca de 1 hora. Ao longo do percurso, Detri fala sobre questões referentes ao uso de fertilizantes. Segundo ele, é comum uma pergunta ente os agricultores: por que meu vizinho teve bons resultados mesmo utilizando, às vezes, menos quantidade de insumos? “O que será que tem de diferente no solo dele que não tem no meu? Será que o solo do outro não está de barriga cheia e o seu não?”.

Detri explica que primeiro o solo retira o que ele precisa. O que sobra vai para a planta.

“A relação solo e planta pode ser simulado à relação de hierarquia entre animais. Quando tem um rebanho que tem 10 animais e um deles tem chifre, este tem preferência na hora de se alimentar. Depois que ele se satisfez, os outros 9 animais vão e se alimentam. Com o solo, o princípio é o mesmo. Quando o solo está de barriga cheia, a planta vai aproveitar totalmente o alimento que você disponibilizou. Quando faz uma aplicação em um o solo com necessidades, primeiro o solo se satisfaz e o a planta aproveita o que sobra”.

Detri Rigon

Para acertar na receita, é importante trabalhar com análises de solo e utilizar fertilizantes eficazes. Nesse sentido, vale a Lei do Mínimo, explica Detri. “O rendimento de uma colheita é limitado pela ausência de qualquer um dos nutrientes essenciais, mesmo que todos os demais estejam disponíveis em quantidades adequadas, onde o excesso de um nutriente não supre a falta de outro”.

Fazenda 2B: Experimento científico comprova a eficácia de produtos BRAVYA

Depois de percorrer a Estrada da Produção, chegamos à fazenda 2B, onde é produzido soja, trigo e milho. Lá, somos recepcionados pelo produtor e mestre em solo e nutrição de plantas Vinícius Bodanese Demarch.

Experimento em parceria com Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus Xanxerê, do qual Detri e Vinicius participaram, comprovou a eficácia dos produtos BRAVYA.

Conforme Detri, o estudo avaliou o desenvolvimento, produtividade, arquitetura das plantas, bem como toda a parte química de solo e os índices dos principais nutrientes, como cálcio, magnésio e o pH do solo.

Foram realizadas pré-coletas, coletas durante desenvolvimento e haverá avaliações periódicas a cada três meses. Os testes de análise de variância – que levam em consideração a repetição, causalidade, PMS e controle local – já mostram diferença significativa nas áreas em receberam o MAGNIFYCO e o ENERGYA, da BRAVYA. O experimento teve delineamento em blocos casualisados e a diferenciação de médias se deu pelo método Tukey.

“Tivemos alta resposta dentro de delineamento científico. Comprovou-se cientificamente o aumento de rendimento. Foi uma alegria muito grande saber que estamos no caminho certo”

Vinicius Demarch, produtor e mestre em solo e nutrição de plantas

Produtos como o da BRAVYA são uma evolução importante para o produtor, segundo Vinicius.

“A análise de solo vai te dar ponto de partida para os próximos 10 anos. Buscamos muito entender o que está acontecendo no solo para aprimorar o nosso sistema. A parte de corretivos evoluiu pouco ao longo do tempo. Já os fertilizantes corretivos são uma evolução após 50 anos de uso de calcário e trazem possibilidade de, além de corrigir o pH, balancear o nível de nutrientes. É um grande ganho para o produtor, pois permite a utilização em baixas doses, o que facilita muito, levando em consideração o preço do diesel. Na nossa área, enquanto estávamos semeando a aveia, já estávamos fazendo a correção do solo com produtos BRAVYA, elevando o cálcio e melhorando as relações do solo”.

Vinicius Demarch

A Fazenda 2B foi nossa última parada. Fim da viagem. O painel de instrumentos mostra: percorremos mais de 1.600 quilômetros. No entanto, não é o fim da nossa jornada. Ainda vem mais conteúdos e vídeos. Fique ligado em nossos canais.

Mais de 1.600 quilômetros percorridos

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